Política no Brasil: Exílio
Fita I - Lado A: Fala da sua família que já tinha tradição de militar na esquerda. Lembra da atuação do PCB quando era criança. O Golpe de 64 destrói círculo familiar. Morou em Santos. Sua participação no movimento estudantil e o endurecimento de ambos os lados após o AI - 5. Comenta a prisão do pai.
Lado B: Continua a falar da prisão do pai. Após o AI - 5 ele se afasta das ações mais radicais, entrando na Faculdade de História em 1969. Em 1970 se transfere para Letras indo posteriormente para Sociologia. Não se forma em nada. Fala do Centro Popular de Cultura e da sua militância unindo arte e política. Acaba na prisão onde é torturado. Libertado vai para a Europa visitar a família. Foi convidado a montar peça teatral em Lisboa.
Fita II - Lado A: Continua a falar da experiência em Portugal com o teatro. Foi a Cuba para o Festival da Juventude. Fala sobre Cuba. Vai para Lisboa após o festival. Vai para a Itália e depois para Paris. Explica o Comitê pela Anistia, do qual fez parte da Comissão de Cultura. Comenta o Congresso de Roma. Fala das divergências da esquerda no exílio, do Comitê França - Brasil, do SACI e das transformações sofridas após o exílio.
Lado B: Continua a falar das transformações. Comenta a sua inserção na sociedade francesa e a sua trajetória profissional na França. Fala da Anistia de 79 e que não pensa em voltar para o Brasil, pois ele teria que recomeçar tudo de novo. Na França ele tem uma carreira. Dá sua opinião sobre o Brasil do pós - ditadura. Afirma que apesar de ter piorado bastante é sempre gratificante visitá-lo. Comenta a volta do pai em 1979.
Fita III - Lado A: Continua a falar da volta do pai para o Brasil, bem como a do irmão e a da irmã.