Imagens Urbanas: Grafite e Escultura Pública
Fita I - Lado A: Origem familiar. Associa a pichação com vício e torcida organizada. Atividade de pichador é incentivada pelo pai. O uso da cannabis para desenhar. A pintura como meio de vida é antagônica com a atividade grafitesca; ambigüidade. Pichação como vício/transgressão. Pichação e grafite como crítica urbana e social. No caos urbano, a arte serve como intervenção crítica à invenção da valorização à ocupação humana espacial. Necessidade de destruição dos modelos diretores de comportamento; iconoclastia: pichar o bonito e grafitar o feio. Reconhecimento social diferenciado para grafite e pichação. Grafite como problema mundial e solução para a pichação. Dúvida quanto à função de seu trabalho, necessidade material X ideologia. Preocupação com a imagem do artista; o rótulo seria de protesto contra a destruição, pela mídia, dos valores familiares. A mídia abrange o grafiteiro e o pichador, jogando com os interesses de ambos, porém manipulando a seu favor. Tal situação faz com que Ema não consiga se classificar entre artistas e transgressor.
Lado B: Internet, mídia e tecnologia são terroristas do sistema. Mídia e grafite não se combinam. Grafite como meio de vida. A recusa de pintar para importantes empresas (Credicard e Grupo Libra); a comparação com Picasso. Ema diz não saber ler e ter terminado o 20. Grau. Honestidade e perenidade. A imagem do artista grafiteiro não deve reproduzir o sistema opressor. Arte deve vir com sacrifício do coração, a criação é um esforço. Hip-hop não é a cara do grafite, a cara do grafite é a pichação. O grafite "ajuda" o hip-hop na divulgação. Os quatro elementos: hip-hop, dj, breack e grafite, a pichação vem antes deles, porém fazem parte do mesmo grupo. Grafite como maneira de educar os jovens. Estudo é perda de tempo para o grafite. O valor de mercado do grafite. A dificuldade de viver do grafite. O grafite e os monumentos, grafite tira o visual de qualquer coisa. Grafite é espontâneo, causa polêmica e ajuda os oprimidos.