Niterói: Motim urbano e revolta popular: o quebra-quebra das barcas, 1959
Fita I - Lado A:
Onde nasceu, sua infância, sua vinda para Caxias (RJ), sua iniciação no rádio. Fala sobre a 2a. Guerra Mundial. Fala sobre a sua amizade com Roberto Silveira; sobre sua parceria com o irmão na fundação de um jornal. Fala sobre Roberto Silveira como político; sobre a Revolta das Barcas e a responsabilidade do governador nesse acontecimento. É espírita e acredita no Karma. Faz uma correlação entre a morte de Roberto Silveira queimado na queda do helicóptero e os incêndios das casas dos Carreteiros.
Lado B: Considerava muito bom os serviços das barcas; acha que os Carreteiros contribuíram para o progresso de Niterói. Diz que essa revolta foi política, motivada pelo discurso socialista da época. Responsabiliza Roberto Silveira. Avalia o seu governo como bom; Roberto Silveira sabia fazer política, nasceu para a política, mas tinha suas "deficiências", como no caso do quebra-quebra das barcas. É a favor da terceirização, acha que o Brasil não deve competir com a empresa privada. Fala ainda sobre a decadência da rádio e da imprensa no Brasil.