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Política no Brasil: Treinamento guerrilheiro em Cuba

Entrevistado: Domingos Fernandes
Entrevistador: Denise Rollemberg
Tipo: entrevista temática
Duração: 01:55:00
Local: São Paulo - S P
Data: 07/04/2000
Sumário

Fita I - Lado A:

A fita se inicia com a localização, data, nomes do entrevistado e entrevistador da entrevista. Domingos Fernandes narra a expectativa dos guerrilheiros que iam para Cuba e porque ele não queria treinar. Também fala de sua desistência de voltar ao Brasil e à Itália e fala sobre a Casa 11. Além disso, narra questionamentos em relação à formação política dos instrutores guerrilheiros e a formação militarista do MR-8 e ALN. Descreve ainda à recursão dos integrantes deste ao último treinamento. Domingos fala então dos integrantes do quatro exercito, se em 1973, ainda tinha certa expectativa para a revolução, o contato de Marighela com alguns militares e depois da morte dele como se deu à continuidade da guerrilha. Em relação ao treinamento rural, como era vista e se Cuba ajudava financeiramente.

Fita I - Lado B:

Fernandes conta que foi surpreendido com questionamentos dos cubanos, logo após ter chegado de viagem para os treinamentos. Fala do "racha" do ACSP, originando ALN que, aliás, teria chegado a ter cinco mil pessoas envolvidas. Ele descreve a possibilidade de vitória já que era provável as pessoas se deixarem se seduzir por esse movimento e pelo carisma do Marighela., da reformulação do GTA e o apoio dos guerrilheiros. Sobre a ditadura militar, ele diz se a população acreditava em tortura e finalmente, fala da participação política dos brasileiros, hoje em dia.

Fita II - Lado A:
Domingos Fernandes fala da interferência dos cubanos na organização que resultou no "racha" que originou o MOLIPO e na escolha do comandante Raul. Conta que o Chico Buarque teria financiado uma creche de uma ex-guerrilheira, mas teria se negado a cantar na reitoria em Portugal o que ajudaria a divulgar a guerrilha. O Domingos diz ainda, que não queria tornar a sociedade socialista e descreve as poucas liberdades em Cuba. Comenta a
existência de uma pesquisa onde se questionava se existiria tortura se no caso, eles entrassem no poder.

Fita II - Lado B:

Domingos Fernandes fala sobre a traição que resultou na morte de várias pessoas no MOLIPO, a opinião dele sobre o real motivo que levou as mortes. Conta também, sobre seu encontro com o Boanerges, sobre o livro que Carlos Eugênio escreveu e privilégios para determinadas pessoas. Conta sobre sua circulação pela cidade durante os treinamentos e a carta que a mãe de Yuri te mostrou.

 

 

 

 

 

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