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Mídias no Brasil: Fotojornalismo no Brasil

Entrevistado: Flávio Damm
Entrevistador: Ana Maria Mauad, Silvana Louzada e Ronaldo Santos
Tipo: entrevista temática
Duração: 10:25:00
Local: Botafogo - RJ
Data: 04/24/2003
Sumário

Fita I - Lado A: Trajetória de vida: nascimento, família e estudos. Descoberta da fotografia. Trabalho na revista do O Globo, no Rio Grande do Sul. Formação fotográfica com Ed Keffel. Máquinas que operava. Primeira grande reportagem: fotos de Getúlio. Amizade com Jango. Vinda para o Rio de Janeiro pra pedir um emprego no O Cruzeiro. Início no O Cruzeiro: experiência. Trabalho no O Cruzeiro: equipamento, pauta, fotos pra reportagem e suas fotos (surrealismo que o cotidiano oferece). Vida no Rio de Janeiro: moradia, casamento e amizade com Zé Medeiros. Rotina no O Cruzeiro. Trabalho como redator. Parcerias. Cobertura da Revolução no Maranhão com a pose do Eugênio de Barros. Envio do material para a redação. Importância do O Cruzeiro. Rotina no O Cruzeiro. Importância de Jean Manzon na reportagem fotográfica. Importância de Zé Medeiros. Mudança na linguagem fotográfica de O Cruzeiro.

Lado B: Interior do Brasil: dificuldade de comunicação e a importância do O Cruzeiro. Melhora das condições de trabalho do fotógrafo com Jean Manzon e sua ida para o cinema. Importância da publicidade para O Cruzeiro. Dinheiro do O Cruzeiro e seu desperdício. Nomeação oferecida por Jango. Rotina no O Cruzeiro. Início das fotos coloridas. Disputa por reportagens. Relação do O Cruzeiro com as agências internacionais. Relação com organizações trabalhistas. Reportagens que mais marcaram sua memória: acidente de trem em Paciência, autoflagelação no Rio São Francisco, Revolução no Maranhão, Coroação da Rainha da Inglaterra, lançamento do primeiro foguete americano, queda de Perón, últimas fotografias de Eva Perón, cobertura da pose do Luzardo na Argentina, crime do Sacopan. Principais concorrentes do O Cruzeiro: Manchete e Fatos & Fotos. Motivos que levaram a queda do O Cruzeiro. Criação do O Cruzeiro internacional.

Fita II - Lado A: Criação do O Cruzeiro internacional. Cobertura de acontecimentos internacionais. Processo de decadência do O Cruzeiro. Presença de Assis Chateaubriand. Decadência do O Cruzeiro nacional em termos de conteúdo e o processo de sua demissão. Viagens ao exterior. Trabalho como correspondente nos Estados Unidos. Trabalho na Petrobrás após sua demissão. Cobertura da primeira missa em Brasília. Vida familiar e filhos. Seu desinteresse por fazer cinema. Zé Medeiros: grande diretor de fotografia (cinema). Trabalho com arte gráfica. Significado da fotografia para ele. Trabalhos após a saída do O Cruzeiro: fotografias, livros e exposições. O cotidiano visto através da fotografia: surrealismo. Equipamentos. Cobertura da queda do avião da Panamerican. Rotina no O Cruzeiro: telefoto, legendas, quantas fotografias tirava em média, seleção das fotografias.

Lado B: Rotina no O Cruzeiro: fechamento, paginação, trabalho do Keffel, tamanho da reportagem. Papel ocupado pela fotografia na revista e a relação com o leitor. Opinião sobre a fotografia preto-e-branco. Impressão no O Cruzeiro. Mercado editorial de fotojornalismo atualmente. Sua opinião sobre a imagem digital. Relação com os negativos. O material que produzia para as reportagens e os que produzia para si. Material que está no O Estado de Minas. Exposição realizada pelo Sesc. Comentários sobre algumas de suas fotografias (que eles estão vendo no momento). Sua referência de fotógrafo. Continua fazendo comentários sobre suas fotografias. Sua discrição ao tirar as fotografias e a necessidade de estar sempre com a máquina fotografando. Exposição que vai fazer pra foto Rio. Explicação para o entrevistado do que se trata o projeto do fotojornalismo brasileiro. Agradecimento e despedida. Relato da cobertura de uma reportagem em Chique-Chique.

Data da entrevista: Flávio Damm - Fotojornalista - 13/05/2003

Fita III - Lado A: Fator sorte na vida do fotojornalista: problemas na aviação da época, quantas viagens fazia por semana, medo de alguns companheiros em viajar. Disputa entre ele e Zé Medeiros pra cobrir uma reportagem na Bahia. Pauta do O Cruzeiro e seu funcionamento. Sua sensibilidade e criatividade. Suas fotos de jogos de futebol. Relação com o irmão que mora no Sul. Cobertura do crime do Sacopan. Plantão com Arlindo Silva. Cobertura em Chapecó com Zé Leal. Fotografias de Carmem Miranda.

Lado B: Fotografias de Carmem Miranda e seu retorno ao Brasil. Enterro de Getúlio Vargas. Amizade com Jango. Demissão do O Cruzeiro. Projetos após sua saída do O Cruzeiro: montagem de um laboratório, proposta para trabalhar no O Globo, trabalho fotografando petróleo. Cobertura da visita da Rainha da Inglaterra aos Estados Unidos. Cobertura da pose do Luzardo em Buenos Aires e o encontro com Eva Perón. Não fazia matéria paga nem capa de revista. Porque O Cruzeiro era um tigre de papel: a foto de Juscelino, o presidente voador.

Fita IV - Lado A: Porque O Cruzeiro era um tigre de papel: a foto de Juscelino, o presidente voador, a foto do Ibraim Sued e a Marcha Desnuda, papel de Dom Élder Câmara na revista O Cruzeiro. Motivos de sua demissão. O episódio sobre o livro de Pérez Galdossa, sua última reportagem. Presença de Assis Chateaubriand. Publicação das matérias de Pierre Verger. A matéria de Zé Medeiros sobre um candomblé na Bahia. Interesse do público pelo fator sangue. Estratégias de O Cruzeiro para aumentar as vendas. Romance entre Ingrid Bergman e Rosselini. O Cruzeiro: um tigre de papel.

Lado B: Casamento e boemia. Lugares de diversão associados a imprensa e ao fotojornalismo. Situação do fotógrafo e da reportagem fotográfica nos anos cinqüenta. Modernização trazida por Jean Manzon. O Cruzeiro: prestígio gozado por seus funcionários. Drogas. Boemia. Cobertura dos bailes de Carnaval. Cidade do Rio de Janeiro. Projetos após sua saída de O Cruzeiro. Rotina como fotógrafo para a Petrobrás. Vendedor de serviço gráfico. Outros trabalhos após sua saída de O Cruzeiro. Lugares onde morou. Exposições. Sua ligação com o mundo das artes. Relação entre fotografia e arte. Elementos que definem a linguagem fotográfica. Fotografia: momento do fotógrafo e o momento do público. Bagagem cultural e informação. Agradecimento e despedida.

Flávio Damm - fotojornalista - realizada dia 07/10/2003.

Fita V - Lado A: Objetivos de estar se realizando uma terceira entrevista. Trajetória do fotógrafo antes da entrada no O Cruzeiro. Equipamento fotográfico próprio. Equipamento utilizado no O Cruzeiro e suas limitações. Início da carreira de Flávio Damm como fotojornalista. Trabalho na revista do O Globo. Entrada da câmera 35 mm no fotojornalismo. Compromisso com a geometria na hora de compor e estímulo de leitura. Fotografia do filme Central do Brasil. Os impressionistas. Ponto de leitura. Acervo e conservação deste. patrocínio da Petrobrás e compra do acervo. Acervo Portinari e a relação do fotógrafo com o projeto Portinari. Seu arquivo geral. Origem e organização da agência jornalística a Image. Trabalho como fotógrafo da Petrobrás. Desentendimento com seu sócio na agência a Image e dissolução desta. Trabalho desenvolvido na agência a Image.Domínio dos negativos. Seu trabalho no departamento comercial da Image. Suicídio de seu ex-sócio na Image.

Lado B: Ruína da agência a Image. Contratação de fotógrafos para a Image e trabalhos realizados para diversos governos. Fotografia panorâmica. Trabalho fotográfico que desenvolveu para o projeto de alargamento do calçadão de Copacabana. Acompanhamento de seu filho nos vôos sobre Copacabana e episódio com o padre do Santo Inácio. Criação da editora a Image e publicação de vários livros. Trabalhos para diversos governos. Agência Multimage. Trabalho na Image e sua saída da sociedade. Motivos que o levaram a vender sua parte na Image. Trabalho com venda de serviço gráfico. Trabalho como representante da revista Time. Suas invenções mirabolantes
Trabalho para o Banco do Brasil. Relação entre trabalho na agência e direito autoral. Salários dos fotógrafos. Trabalho com a revista Time. Revista Life.

Fita VI- Lado A: Revista Life. Conseqüências do surgimento da televisão para as diversas publicações. Dinâmica necessária para as revistas de hoje em dia. Relações entre as revistas de hoje e os noticiários televisivos. Relação entre a televisão e O Cruzeiro. Motivos do apodrecimento da estrutura de O Cruzeiro. Sua insurreição contra O Cruzeiro. Espaço dado para o colunismo social. Motivos que levaram ao fim do O Cruzeiro: O Cruzeiro Internacional, roubos realizados pelos gerentes e colunismo social. Sua saída do O Cruzeiro. A revista Manchete, condições de seu surgimento e o lugar ocupado por ela. Decadência da Manchete. Mercado editorial depois do fim do O Cruzeiro. Fotojornalismo nos anos cinqüenta. Fotojornalismo atualmente. Aposentadoria. Trabalho como fotógrafo todos os dias. Avaliação da mudança de sua trajetória. Episódio sobre matéria referente a Universidade de Curitiba e sua demissão do O Cruzeiro. Censura de Dom Élder Câmara.

Lado B: Sua demissão do O Cruzeiro. Proposta de trabalho no O Globo. Trabalho na Petrobrás como fotógrafo. Trajetória como fotógrafo. Patrimônio material e patrimônio cultural. Sua saída da revista do O Globo, no início da carreira. Seu desentendimento com José Amádio, no O Cruzeiro. Trabalho nos Estados Unidos (Nova Iorque). Prêmio Pirelli. Vídeo para o pessoal de Campinas, vídeo da Stv e outros projetos. Sua disponibilidade em atender as pessoas. Planos futuros: exposição na Pinacoteca. Episódio sobre Gil Pinheiro e seu "trabalho" como perito. Comportamento de Adolfo Bloch. Episódio sobre Hélio Santos.

Flávio Damm - Fotojornalista - ( 23/10/03)


FITA VII - Lado A: Experiência como repórter da revista O Cruzeiro no conturbado episódio ocorrido em 1951 em São Luís no retorno do governador do Maranhão Eugenio de Barros ao cargo por decisão da Justiça Eleitoral, depois do seu afastamento pela Assembléia Legislativa. O Cruzeiro manda uma equipe para cobrir o acontecimento. Promoção profissional. Fala sobre o suposto incêndio das casas e sobre a atuação deos outros fotógrafos da revista que foram enviados para lá. Destaca ainda a importância da figura do padre e responde sobre a quantidade de mortos.

Lado B: Hostilidade da população de São Luís com relação à ocupação do exército. Entrevista com a Miss Brasil Emília Correa Lima. Entrevista com Marta Rocha em Buenos Aires. Localização do acervo de matérias publicadas e parte fotográfica. Fala sobre Vitorino freire. Militarismo do Rio Grande do Sul. Esclarece mais alguns detalhes do tiroteio ocorrido em São Luís. Comparação do caso do governador do Maranhão Eugenio de Barros com os casos dos presidentes Juscelino e Jango.

FITA VIII - LADO A:

Apresentação honrosa de Flávio Damm pela Mesa. Cita Roberto Doanô e Eugenio Smith relacionando fotografia e fotógrafo. Infância e vivência no interior do Rio Grande do Sul. Sonhos e escolha profissional. Proximidade com as pessoas ao fotografar.o despertar para a fotografia durante a Segunda Guerra Mundial. A primeira reportagem. Episódio do afundamento de um navio em Porto Alegre.a função do repórter fotográfico enquanto mediador entre o fato e o leitor. Início de carreira na revista O GLOBO. Deposição de Getúlio Vargas.relação com João Goulart. Cobertura da queda da arquibancada de um estádio de futebol. Ida a Recife.limitações da revista O GLOBO e ida para a revista O Cruzeiro. Convivência com Gilberto Freyre. Fator sorte. Gosto por fotografar o interior do Brasil. Vantagens em trabalhar na revista O Cruzeiro. Atividade fotográfica na Bahia próximo ao Rio São Francisco. Enviado como fotojornalista a Montevidéu. Poder aquisitivo de O Cruzeiro.

FITA VIII - LADO B:

Das dificuldades de transporte e de material fotográfico nos anos 1950. equipamentos fotográficos da época. Contrariedade à fotografias pousadas. Novidades de comportamento e costumes na revista O Cruzeiro. A sorte.visita da rainha da Inglaterra aos EUA. Coronel impede publicação de matéria no Rio de Janeiro. Os fotógrafos como repórteres.queda de Perón.ida a Buenos Aires.matéria na Bolívia. Cobre lançamento de satélite americano nos EUA. Fase de colunismo social na revista O Cruzeiro. Crise na revista e a ruptura dos fotojornalistas com o colunismo social. Saída do O Cruzeiro. A literatura e a fotografia. Quadros de pinturas nos museus. O trabalho dos impressionistas.

Entrevistado: Flávio Damm - fotojornalista - Conferência na UCAM, 22/05/2003.

FITA IX - Lado A: Comenta que a fotografia é algo que não pertence só ao fotógrafo, mas também ao leitor. Sobre a seleção e auto-crítica do fotógrafo. Compara a fotografia ao ato de andar de bicicleta, algo que precisa ser praticado, sem parar para não cair. Ele fala que sempre recebe sugestões de fotografias dos amigos, da mulher. Lembra do episódio da vizinha que após ler seu livro, passou a enxergar o mundo de maneira diferente. Aborda o assunto morte e guerra, assunto com o qual conviveu no Maranhão e na Bolívia, já que O Cruzeiro o havia mandado para cobrir o retorno ao poder do governador afastado que foi recebido dentro de um clima muito tenso, havendo inclusive um tiroteio e muitos mortos. Comenta sobre a morte de muitos fotógrafos e jornalistas que trabalham em guerras. Fala sobre a difícil posição do fotógrafo que às vezes tem que optar por tirar a fotografia ao invés de socorrer a vítima. Comenta sobre o trabalho de jovens jornalistas na guerra no Iraque, todos buscando uma melhor remuneração. Fotos de guerra podem render uma fortuna. Mas muitos sabendo do risco que correm acabam usando drogas, álcool, jogo, indo à bordéis, para viver tudo naquele dia. Mas lembra também que alguns fotógrafos que voltaram machucados melhoraram sua imagem na sociedade.

Lado B: Expõe e comenta suas fotografias. Ele fala que algumas fotografias são tiradas num oportunismo oferecido pelo cartaz de rua. Fala sobre a vagabundagem fotográfica, esperar sempre o momento certo. Sobre a necessidade de atender a vários níveis de cultura. Responde a comentários a respeito de suas fotografias e diz que nessa profissão é preciso estar sempre atento, não tendo um minuto de descanso sequer.

Entrevistado: Flávio Damm, fotojornalista, entrevistado em 03/06/2005.
Conferência no Centro Cultural Banco do Brasi (C.C.B.B.)

Fita X - Lado A: O debate se inicia com o filme sobre o fotojornalismo brasileiro na qual tem em José Medeiros um dos principais personagens do fotojornalismo, o filme foi gravado na quarta semana de fotografia da Funarte, semana da fotografia que aconteceu em Ouro Preto, Flávio Damm cunhado e de José Medeiros e um dos únicos fotojornalista da Revista O Cruzeiro que continua em atividade, passa-se o filme que tem duração de 17 minutos, inicia-se o debate tendo a mesa Flávio Damm, saudação ao João Carlos Dor,
este João foi decisivo para a realização do filme sobre o Zé Medeiros, o Flávio Damm teve a oportunidade de viver muitas coisas que o Zé viveu, ele é a imagem do fotojornalismo brasileiro, João Carlos Dor fala da produção do filme, como foi feito, sua experiência ao lado de Zé Medeiros e outros, a relação familiar de Flávio Damm e José Medeiros, o inicio da trajetória do José no cinema, o primeiro trabalho em Teresina no Piauí aos 12 anos de idade, o pai do José Medeiros e fotos da família, Waldir fotos e sua mulher fugida com outro, a primeira foto do José junto com Waldir fotos, a primeira noção de luz de cinema na vida de José, o primeiro roteiro, o primeiro clímax, a lanterna mágica do José, sua vida no colégio, seu trabalho nos correios, seu trabalho no IBC(Instituto Brasileiro do café) no Banco do Brasil, o trabalho na revista Sombra como fotográfo, preferências musicais de José, pelas mãos de Monzon o José foi trabalhar no Cruzeiro em 1947 onde deu uma virada no fotojornalismo brasileiro, inovações com a luz na hora de fotografar.


Lado B: A inovação das técnicas fotográficas introduzidas pelo José, criação de uma iluminação diferente por parte do José, luz completamente nova diferente das luzes tradicionais do momento, trabalho do José na TV Tupi devido a um acordo com a Revista o Cruzeiro onde o José trabalhava, ele cobriu um jogo de futebol pela TV Tupi, experiência fotográfica do Flávio Damm e José no Barreto, utilização de câmeras antigas, experiência do José em sua viagem ao Xingu pela revista o Cruzeiro, problemas na hora de revelar os filmes pois os americanos muitas vezes não revelavam filmes de índios nus em troca enviavam outro filme virgem, a kodak e sua relação com os filmes perdidos do José, Luis Carlos Barreto e a iluminação feita pelo José para simular a movimentação do navio, improvisação no meio fotográfico, José e sua indisciplina pessoal, sua responsabilidade e criatividade profissional, sua confusão ao pegar o carro errado parecido com o seu e só descobrir no outro dia após o porteiro lhe explicar o fato, a inauguração do teatro Carlos
Alves na Bahia, o enterro de uma criança no mesmo dia do trabalho do José como fotografo na Bahia, Teatro Castro Alves pega fogo e o José é avisado, ele faz fotos em primeira mão do incêndio, Teatro da República e o baile negro americano, nascimento do filho do José, o gosto do José pela couve-flor, homenagem ao Zé Medeiros em 2003, pergunta do público sobre as novas tecnologia que permite criar novas fotos, exemplo da foto do jornal O Dia que tinha o Robinho na mesma posição da equipe do Real Madri comemorando um gol, a ética na fotografia, importância da kodak, pergunta do Leandro sobre a vida de Zé Medeiros, o acervo do Zé Medeiros ficou com a revista o Cruzeiro quando esta faliu todo o arquivo passou para o jornal o Estado de Minas Gerais que pagou as dívidas do Cruzeiro, perdas dos arquivos fotográficos do Cruzeiro por causa de inundações e outros problemas o acervo do Jornal ficou reduzido a 30%, cuidado pessoal de Flávio Damm para com o Zé Medeiros, a viagem do Zé Medeiros a Cuba.

Fita XI - Lado A: A filha do José está com todo o acervo que sobrou do José Medeiros após sua morte, a péssima relação do José e sua filha, a objeção da filha do José em divulgar a sua obra, a tentativa da Pirelli em reaver a história do José, a coleção do José Medeiros no museu de arte moderna do rio de Janeiro, a tentativa de homenagiar o Zé Medeiros no MAM, desejo de homenagem o Zé Medeiros em 2007, a ditadura dos herdeiros que não fizeram nada e querem destruir o que os pais construíram, a importância dos arquivos pessoais fora os trabalhos pautados na revista, a difícil relação do José com seus filhos, o ódio dos filhos de José, José deixou sua televisão debaixo das roupas sujas e foi comprar outra televisão porque havia se esquecido da sua antiga televisão, a tentativa de fazer a filha do José liberar o arquivo pessoal dele, José Medeiros fotografava mais com o talento do que com a responsabilidade, fotografava mesmo sem filme, enfrentou o tiroteio na Assembléia Legislativa de Maceió em Alagoas, sua frieza em meio a momentos difíceis, iniciou a improvisação da luz de teto, fotografar é pintar com a luz, o dia em que ele completou sessenta anos, nasceu no mesmo dia e mês que o papa nasceu, finaliza com convite para eventos no Rio de Janeiro.

 

 

 

 

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