FITA I - LADO A:

Proveniência (Porto Amboim, Kwanza-Sul). Trajetória de estudos (entre Angola e Portugal). Um episódio marcante (aos 17 anos).

FITA I - LADO B:

Ida ao Porto, em seguida a Lisboa e atividades desenvolvidas (prisões). Circulação de um grupo de extrema esquerda entre Angola e Portugal com objetivos de lutar pela independência de Angola e pela democracia em Portugal. Chamada ao Exército Português (treinamento militar em Mafra e Lamego). Laços com diversos partidos, grupos e associações da esquerda portuguesa (Igreja Católica Progressista, Partido Comunista, etc.).

FITA II - LADO A :

Grau de entrosamento entre os grupos que lutavam pela independência de Angola e a esquerda portuguesa, especialmente com Partido Comunista Português (PCP). Comentários sobre os objetivos e a abragência das torturas empreendidas pela PIDE (diferenças entre a tortura urbana e na mata). Processo de fuga de Portugal.

FITA II - LADO B: Falta completar

FITA III - LADO A:

Histórias de vida - trajetórias de algumas pessoas que integraram o grupo do qual o entrevistado fez parte. Chegada a Lusaka (Zâmbia) e ida ao Leste de Angola (trabalho na rádio). Trabalho de treinamento de guerrilheiros no Campo de Iringa, Tanzânia (fim dos anos 1970).

FITA III - LADO B :

Trabalho de treinamento de guerrilheiros e experiências no Campo de Iringa, Tanzânia (fim dos anos 1970). Outros campos de treinamento do MPLA. Missão de fazer um inventário (carta demográfica) das crianças do Leste para oferecer escola (que estava em construção). Encontro com Pepetela. Luta entre Chipenda e Neto cada vez mais acirrada. Desconfiança em relação aos intelectuais.

FITA IV - LADO A:

Revolta do Leste (Chipenda como alternativa a Neto, ofensiva portuguesa no Leste, tratamento diferenciado dispensado aos intelectuais por Chipenda e Neto, negociações entre MPLA, FNLA e Mobutu, sentimento de revolta do Leste em relação ao Norte). Relação entre os guerrilheiros do MPLA e a população do Leste (apropriação do discurso da tradição para justificar, adultério, estupro). Forma como Neto encarava os excessos feitos pelos guerrilheiros.

FITA IV - LADO B:

Justiça militar na guerrilha do MPLA. Movimento de Reajustamento no Norte e no Leste (sessões, acusações). Encontro com Agostinho Neto, transferência para Lusaka e em seguida a Brazzaville.

FITA V - LADO A :

Chegada e estada em Brazzaville. Ida a Dolisie (República do Congo) para trabalhar na escola do MPLA (atendiam crianças de 5 a 18 anos). Problemas com o diretor da escola. Volta a Brazzaville. Desejo de ir para o exterior para terminar os estudos.

FITA V - LADO B:

Processo de saída do MPLA e fuga de Brazzaville a Genebra (desilusões). Carta a Lucio Lara. Revolta Ativa - encontro com Mario de Andrade. Participação das mulheres na luta de libertação (participação indireta na guerrilha e direta na logística). Relação das mulheres com a população que estava à volta dos guerrilheiros. Relações de gênero - diferenças entre o Norte e o Leste, atuação das Igrejas Católica e Protestante.

FITA VI - LADO A:

Relações de gênero - diferenças entre o Norte e o Leste, atuação das Igrejas Católica e Protestante. Participação na Revolta Ativa. Ressentimentos, tristezas e mágoas.

FITA VI - LADO B:

Revolta Ativa - críticas a incapacidade do MPLA de discutir problemas internos, críticas a Agostinho Neto, principais acusações sofridas (mulatos, oportunistas, covardes, agentes do imperialismo, traidores e a conseqüência, a exclusão, a negação à possibilidade de discussão), criticas da direção do MPLA aos intelectuais.