Memória do Cativeiro e Identidade Étnica (1888-1940)
Fita I - Lado A: A entrevistada faz um mapeamento do seu universo familiar, definindo os nomes e origens dos pais, avós e tios. Descreve a experiência que seu pai e avós tiveram com o cativeiro. Fala da contato que seus pais tinham com o jongo, e da sua própria experiência com o tambú. Descreve sua relação com a comunidade onde vive, e o que esta representa para ela. Relata ainda, como e em que circunstâncias ocorreu o casamento de seus pais. E por último, tenta mapear os possíveis donos da Fazenda São José.
Lado B: D. Florentina fala de sua infância, de quando trabalhava em uma fazenda próxima. Mapeia seus irmãos, contando um pouco da trajetória de vida deles. Relata a entrada da Umbanda na comunidade e a construção da nova igrejinha, alem de relatar as mudanças feitas por D. Zeferina na comunidade. E, por fim, descreve as festas, principalmente a festa de 1o de maio.
Fita II - Lado A: Dona Florentina define o que é jongo, além de relacionar o tambú aos santos católicos e à Umbanda. Relata algumas regras do jongo referentes ao início da roda, e à troca de parceiros durante a dança. Explica como ficou a questão da liderança tanto do jongo quanto da Umbanda, na comunidade após a morte de D. Zeferina.