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Escravidão Africana nos Arquivos Eclesiásticos - EAAE

  • Denise Vieira Demetrio (Coordenadora)
  • Mariza de Carvalho Soares (Colaboradora)

O projeto Escravidão Africana nos Arquivos Eclesiásticos-EAAE foi criado em 2003 como um segmento do projeto Ecclesiastical Sources in Slaves Societies: Brazil and Cuba, financiado pelo National Endowment for the Humanities-NEH. Tem a participação de três universidades: Vanderbilt University-VU (Profa. Jane Landers, diretora), York University-YU (Prof. Paul E. Lovejoy) e Universidade Federal Fluminense -UFF (Profa. Mariza C. Soares). No Brasil o projeto está vinculado ao Laboratório de História Oral e Imagem, do Departamento de História da UFF, contando ainda com apoio do Programa de Iniciação Científica PIBIC/CNPq da UFF. O projeto EAAE tem como objetivo disponibilizar a documentação dos arquivos eclesiásticos do Estado do Rio de Janeiro, no período da vigência da escravidão no Brasil, a saber, do século XVI ao final do século XIX. No Arquivo da Diocese de Nova Iguaçu produzimos uma coleção digital de aproximadamente 13.000 imagens e no Arquivo da Arquidiocese de Niterói uma coleção de aproximadamente 40.000 imagens. A fase de digitalização do projeto foi encerrada em 2006. Em 2011 será retomado para atualização dos trabalhos que foram desenvolvidos desde então. Na atual fase, a equipe constituída por Mariza Soares e Denise Demetrio ampliou as  informações atualmente disponíveis na página da internet (http://www.uff.br/curias) com especial atenção para a disponibilização da transcrição de documentos, apresentação de imagens (mapas, fotografias, etc) e descrição das igrejas incluídas na documentação das coleções digitalizadas. Está incluída na proposta a identificação, transcrição e produção de textos comentados referentes a documentações eclesiásticas de outros arquivos, tais como as encontradas no Arquivo Nacional, Biblioteca Nacional, Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro e no Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro. Dessa forma se pretende ampliar o acesso a essas fontes, atribuindo aos arquivos eclesiásticos não apenas a guarda destas valiosas coleções, mas também o papel de multiplicadores e incentivadores da pesquisa sobre a escravidão africana nos arquivos eclesiásticos. Para além dos trabalhos que já vêm sendo feitos, essa documentação oferece ainda infinitas possibilidades de abordagem para o estudo da história da Igreja e da sociedade colonial e imperial brasileira, para as quais esse projeto espera também estar contribuindo.

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