Política no Brasil: Exílio
Fita I - Lado A: Fala de sua trajetória no Brasil antes do exílio. Foi militante do POLOP. Fala de sua família e da sua formação política. Comenta a sua prisão em 1972 e a militância na época. Fala da decisão de sair do Brasil, da reação dos seus pais, do medo que ela sentiu diante do exílio e da dificuldade que passou no Chile devido a saudade que sentia da família. Explica a saída do Brasil. Fala da experiência no Chile, da relação que ela conseguiu manter com a família através de cartas.
Lado B: Continua a falar do Chile, da militância lá, da criação do CAMPANHA, das posições políticas dos exilados e das formas de manter a identidade brasileira mesmo durante o exílio. Fala da sua visão diante do Golpe de 1973, da situação política no Chile e da situação dos exilados. Fala que se encontrava na Argentina quando aconteceu o Golpe.
Fita II - Lado A: Continua a falar do Golpe. Sua ida para a França: sua chegada lá, o mestrado em Literatura, monitora de Língua Portuguesa na Universidade durante um ano. Lecionou Português na Air France. Fala da volta ao Brasil. Volta a falar da vida no exílio, do contato com os brasileiros. Comenta os debates existentes na Europa dos anos 70 e a sua atuação neles, principalmente sobre o feminismo.
Lado B: Continua a falar dos debates sobre o feminismo, o aborto e as discussões sobre a Anistia. Discutia-se também o homossexualismo. Fala de sua separação, da experiência de ser mãe no exílio e da dificuldade de se adaptar novamente no Brasil. Comenta suas posições políticas hoje e as suas atividades atuais como professora. Relembra sua primeira turma, antes do exílio.
Fita III - Lado A: Fala de sua vida atual. Faz um balanço do exílio, enfatizando a atuação das mulheres. Comenta sua adaptação na França durante o exílio.