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Política no Brasil: Exílio

Entrevistado: Ângela Xavier de Brito
Entrevistador: Denise Rollemberg
Tipo: história de vida
Duração: 03:40:00
Local: Paris - França
Data: 02/13/1995
Sumário


Fita I - Lado A: Fala de sua vida no Brasil antes do exílio; da sua família, do início da sua militância, na AP em 62 quando ela estudava sociologia na PUC-RJ. Fala dos seus irmãos e primos. Nenhum foi militante. Comenta a militância de esquerda do início dos anos 60 e o curso da PUC. Fala do Golpe de 64, do casamento em 67. Fala da militância entre 64 e 67 e do seu trabalho ligado a sociologia e a Educação. Comenta sua prisão e a do marido em 68 e do seu trabalho depois que foi solta; da saída da AP, da entrada na clandestinidade e do início da feitura do relatório sobre torturas. Explica esse relatório. É novamente presa em dezembro de 69. Conta o contexto pós - AI-5. Sua prisão até agosto de 71.

Lado B: Fala dos processos contra ela; da repercussão dos relatórios. Ida para o Nordeste após a prisão, para não ir para o exílio. Quando volta para o Rio surge a idéia de ir para o exílio. A crise no seu casamento e sua ida para o Chile em 72 com uma comitiva de médicos. Volta a falar da militância e da prisão. Critica o egoísmo dos militantes. Sua permanência por seis meses na Argentina, antes de ir para o Chile.


Fita II - Lado A: Fala da chegada no Chile: não se consideravam exilados lá. Fala da vida no Chile: sua adaptação na sociedade chilena. Elogia o movimento de massa. Militou pelo MR-8. Fala do contato com chilenos e estrangeiros. O Golpe de 73. Experiência no Estádio Nacional. Ida para um refúgio.

Lado B: Continua a falar do Estádio Nacional. explica a ida para o refúgio, com apoio da Igreja, indo posteriormente para a França. Fala da adaptação lá, onde foi trabalhar como secretária e depois como documentalista num instituto de pesquisa. Fala de sua separação em 74.

Fita III - Lado A: Fala de seu novo relacionamento que durou 7 anos e das mudanças que a sua vida sofreu, das atividades novas e dos debates sobre política e sociedade que vários grupos faziam no período. Fala do debate sobre o feminismo que houve no final dos anos 70. Comenta a Anistia, a dificuldade de reintegração no Brasil. Ela só voltou a passeio, pois estava bem na França. Comenta o choque que teve ao voltar para o Brasil pela 1a. vez. Fala do seu pai e explica que até pensou e tentou voltar para o Brasil.

Lado B: Continua a falar dessa possibilidade de volta e explica o que é ser militante. Comenta seu trabalho como pesquisadora e professora, sua condição de pessoa com dupla nacionalidade. Volta a falar da família.

Fita IV - Lado A: Continua a falar da família.

Lado B: Fala da família

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