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Política no Brasil: Exílio

Entrevistado: Juarez Ferraz de Maia
Entrevistador: Denise Rollemberg
Tipo: história de vida
Duração: 02:10:00
Local: Paris - França
Data: 11/27/1995
Sumário


Fita I - Lado A: Faz uma rápida autobiografia. Comenta suas atividades políticas: preso várias vezes durante a ditadura. Fala da vida em Goiás antes do Golpe. Fala de sua militância, da clandestinidade após o AI - 5 e da sua ida para o Chile. Comenta a viagem pelo sul do país e sua adaptação no Chile: estudou Ciência Política. Fala do Chile de Allende e da sua experiência lá, da militância no PS e da integração na sociedade chilena. Comenta o Golpe de 73 e sua ida para o México.

Lado B: Fala da sua chegada ao México e da negação do asilo: eles só poderiam ficar lá. Consegue ir para a Iugoslávia e de lá para a Bélgica. Conta a sua vida na Bélgica: faz jornalismo. Vai para Moçambique onde permanece por 10 anos: 1977 a 1987. Volta a falar de sua saída do Brasil, da sua ida para o Chile e da sua chegada na Europa. Fala da experiência em Moçambique, trabalhando para a ONU. Comenta a Anistia e explica o por quê de não querer voltar para o Brasil logo após sua promulgação. Sua visão do Brasil pós-Anistia e da volta definitiva para o Brasil em 1987.

Fita II - Lado A: Continua a falar da volta ao Brasil em 87. Da sua família e dos seus amigos. Fala de sua primeira visita ao Brasil em 1980. Fala da política brasileira. Explica a reconstrução do PTB em Portugal e a entrada no PDT quando voltou em definitivo em 1987. Comenta as mudanças das concepções políticas da esquerda brasileira.Fala da sua entrada na Universidade de Goiás e da difícil adaptação na sociedade brasileira e no sistema universitário. Comenta as greves nas universidades. Fala do seu doutorado: concluindo na França. Fala de Moçambique: consultoria para a ONU e UNESCO.

Lado B: Continua a falar de Moçambique. Volta a falar da militância nos anos 60 da relação com os militantes e o choque diante das mortes dos companheiros. Fala da busca de novos caminhos alternativos do socialismo. Fala do cotidiano do brasileiro no exílio, da diferença do estilo europeu de vida e do brasileiro. Fala do choque com a civilização européia. Tece comentários sobre os torturados. Continua a falar das dificuldades dos exilados na Europa. Compara a situação dele atualmente com a da época em que ele esteve exilado. Fala da relação com os outros brasileiros na Bélgica e em Moçambique e das angústias do exílio, o medo da solidão. Comenta suas prisões no Brasil do pós-64.

 

 

 

 

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