Skip to content

Política no Brasil: Exílio

Entrevistado: Maurício Dias David
Entrevistador: Denise Rollemberg
Tipo: história de vida
Duração: 03:40:00
Local: Paris - França
Data: 03/09/1995
Sumário


Fita I - Lado A: Fala de sua trajetória no Brasil antes de ir para o exílio, de sua militância e da diferença entre os militantes. Saiu em 1969. Explica porque não aderiu à luta armada. Fala de seu engajamento no movimento estudantil do Colégio Pedro II e na Faculdade Cândido Mendes onde cursou Economia. Comenta suas origens sociais. Fala de sua família, da ida para o Rio de Janeiro, oriundos de Minas Gerais e das tendências políticas da mesma. Explica sua entrada no PCB.

Lado B: Continua a falar do PCB e da repressão que sofreu de sua família. Volta a falar de sua militância na época do colégio. Comenta sua prisão logo após o AI-5 e o julgamento, acusados da organização do movimento estudantil. Explica o Decreto 477 que o expulsou da Faculdade.

Fita II - Lado A: Continua a falar da saída do Brasil. Fala dos pais, da reação deles diante de sua militância e da morte deles quando ele estava no exílio. Fala do Golpe no Chile. Passa a comentar a chegada no Chile e o papel do Itamarati diante dos exilados. Fala de sua vida no Chile, de suas atividades e de sua adaptação. Fala da bolsa que ganhou para estudar Economia na Universidade Católica. Fala do seu trabalho no governo de Allende e da sua militância.

Lado B: Fala da militância. Comenta sua ida para a Suécia após o Golpe. Volta a falar do Golpe no Chile; da sua prisão e da experiência no Estádio Nacional. Fala da sua ida para a Suécia e posteriormente para a Alemanha Oriental, onde rompeu com o Comunismo por discordar da estrutura social alemã.

Fita III - Lado A: Fala da experiência na Alemanha Oriental e do rompimento com o comunismo. Volta a falar da época em que viveu no Chile, da situação política de lá. Explica a "caixinha". Fala dos brasileiros no exílio e da sua experiência como exilado.

Lado B: Continua a falar do exílio. Comenta a volta para o Brasil na época da Anistia, um pouco antes, em maio. Fala das dificuldades de adaptação. Explica o FBI (Fundo Brasileiro de Informação); o Museu da solidariedade.

Fita IV - Lado A: Continua a falar dos movimentos organizados durante o exílio. O FBI. Volta a falar da experiência na Suécia. Comenta a existência de instituições e revistas organizadas pelos exilados. Fala de seus filhos e do contato com brasileiros na Suécia.

Lado B: Continua a falar da experiência na Suécia. Comenta o trabalho no México em 1982 pela OEA e a ida para a França em definitivo, em 1991. Faz um balanço do exílio.

 

 

 

 

 

Arquivos de Áudio