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Política no Brasil: Exílio

Entrevistado: Pedro Vianna
Entrevistador: Denise Rollemberg
Tipo: história de vida
Duração: 06:05:00
Local: Paris - França
Data: 03/22/1995
Sumário


Fita I - Lado A: Sua origem, sua família e sua ocupação antes do exílio. Trajetória: Colégio Militar, Faculdade de Economia, atuação em Cursinho e Universidade. Sua aproximação, desde menino, com o PCB: irmã militante. Sua atuação no PCB e sua militância na época da Faculdade: não era um militante disciplinado.

Lado B: Seu afastamento da militância no 3o. ano de Faculdade. Por ganhar um bom salário, passa a dar cobertura a irmã clandestina. É detido: sua prisão, sua experiência; "traiu" os militares.


Fita II - Lado A: Seu exílio no Chile: sua experiência de dois meses na Embaixada do Chile. Sua chegada no Chile em janeiro de 1971. Sua paixão pelo Chile: a solidariedade. O From Brasil e o Campanha. Seu primeiro trabalho no Chile como economista num organismo de Planejamento Urbano.

Lado B: Exalta a solidariedade dos chilenos. A falta de perspectiva dos exilados. Sua integração na vida chilena. Escreve peça sobre a tortura, fazendo enorme sucesso. Abandona o trabalho como economista e se dedica ao teatro. O Golpe: sua prisão e ida para o Estádio Nacional.


Fita III - Lado A: Sua experiência como prisioneiro no Chile. As torturas e as mortes na prisão. Inauguração do Museu da Solidariedade em meados de 1973.

Lado B: Ele afirma que eram raros os brasileiros que militavam na política chilena, e quando isso ocorria a atuação política era voltada para o Brasil. Fala da política interna chilena, da situação do Chile no início dos anos 70.


Fita IV - Lado A: Fala da situação do Chile. Fala do Estádio Nacional e da sua saída de lá, protegido pela ONU por ter sido considerado um refugiado. Explica a sua opção de ir para a França.

Lado B: Fala de sua chegada na França, em novembro de 1973 e de sua adaptação; da ação do governo em relação aos exilados no Sistema Nacional de Acolhimento


Fita V - Lado A: Fala do bom acolhimento dos franceses. Seu trabalho como vigia noturno no alojamento dos refugiados, passando posteriormente a ser vice-diretor do alojamento encarregado da animação cultural dos refugiados. Fala de sua volta ao mundo artístico.

Lado B: Fala da volta as artes. Publica um livro de poesias. Fala dos grupos de solidariedade e da sua falta de vontade de retornar ao Brasil com a anistia.


Fita VI - Lado A: Fala de ser estrangeiro e da sua experiência em tratar os refugiados que continuam até hoje. Afirma não se sentir estrangeiro, ele se tornou cidadão francês e afirma que o exílio para ele foi bom.
Lado B: Continua a falar do exílio e da sua relação com a sociedade francesa. Fala do Chile, da violência do Estádio Nacional e dos brasileiros que lá estiveram.


Fita VII - Lado A: Continua a falar da experiência como prisioneiro no Chile.

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