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Política no Brasil: Exílio

Entrevistado: Ricardo Villas
Entrevistador: Denise Rollemberg
Tipo: história de vida
Duração: 01:45:00
Local: Paris - França
Data: 11/30/1995
Sumário

Fita I - Lado A: Fala do início do engajamento político ainda no secundário do Colégio de Aplicação de onde foi fazer psicologia na UFRJ, mantendo sua atuação política. Músico profissional. Fala de quando passou a ser clandestino: mãe prejudicada pela militância política do filho. É preso em 1969 e processado por tentativa de homicídio. Foi trocado posteriormente por um Embaixador. Fala da experiência na prisão e da sensação de estar indo para o exílio no México. Fala da recepção no México.

Lado B: Continua a falar da recepção no México, onde ganharam asilo e ajuda de custo. Começou a trabalhar na OIP, órgão ligado a ONU. Após ser expulso da sua organização política, migrou para a França, começou curso de informática e passou a trabalhar. Fala do choque cultural que sofreu e dos diferentes grupos de brasileiros que viviam em Paris. Em 1972 volta ao mundo artístico, vivendo apenas a partir de 1974. Fala de sua vida profissional e do engajamento nas campanhas pelo fim da ditadura.

Fita II - Lado A: Fala da volta para o Brasil. Fala da relação com um novo país. Explica que ficou até 1989 no Brasil retornando em seguida para Paris. Explica a diferença entre as duas fasesn. Volta a falar do retorno para o Brasil em 1979, da ida para o PT, das eleições de 1982 e do Trabalho na Globo como diretor musical. Faz um balanço do exílio em termos gerais e pessoais salientando o fato dele ter se transformado em um cidadão do mundo mesmo sem ter perdido sua identidade nacional.

Lado B: Continua o balanço do exílio. Fala das mudanças no Brasil, o aumento da violência. O resgate da memória histórica. Pela dificuldade de viver no Brasil, optou pela França. Fala do seu trabalho e de seus projetos ligados à música e à cu

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