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Imagens Urbanas: Grafite e Escultura Pública

Entrevistado: Gilson de Abreu Marinho
Entrevistador: Paulo Knauss e Fernando Ariel Enriquez
Tipo: história de vida
Duração: 01:45:00
Local: Friburgo, RJ
Data: 09/01/2000
Sumário

Fita I - Lado A: Origem e percurso do artista. Atividades paralelas e aprendizado. De Friburgo para o Rio de Janeiro. Pintor de placas, letreiros e cartazes de cinema. A vida atual (da época da entrevista). Obras do metrô, tapumes: primeira trova. A primeira trova e a moral. Trovas na infância; concursos e timidez. Ditadura e repressão. O movimento de poesia marginal "surrealista" e o seu próprio. Suportes efêmeros e contato com poetas consagrados (Carlos Drummond de Andrade) ou não.

Lado B: Linguagem popular e timidez. Brasão em homenagem ao poeta Carlos Drummond de Andrade no asfalto. Café com Drummond e a homenagem à Gilson em artigo no JB. A época do JB. Tintas sintéticas no asfalto. O momento da criação é o da ação. O método de Gilson: sentimento e clima. A evolução da técnica e observação do mundo. Tipos de letra; a necessidade da renovação das letras e das trovas: preocupação com os leitores. Desenho ilustra a trova e homenageia o trabalhador braçal. A relação com as histórias em quadrinhos, artes gráficas em geral e televisão e a influência. A trova melhora a vida urbana. Sustento com a venda de "Literatura de tapumes". Propaganda para teatro impulsiona outras; mudança no sentido da inscrição. A repressão e o fim. Poesia e publicidade. Outras manifestações: a pichação.

Fita II - Lado A: Gilson e a pichação política, performática e outros tipos de manifestação. A singularidade do poeta. O sem-teto e cronista do giz notívago. O Colorjet. Lerfa mu e Celacanto provoca maremoto. Trovas e paquera. O diálogo com outras tipologias; o sentido inverso. Logomarca dos pés. Traço contínuo como marca registrada. Transição para a performática. Poesia experimental na escola no Rio.O gestual como relação criação-mundo. Sua relação com crianças e loucos. O julgamento negativo do trabalho. Cobrança ideológica. Problemas com a polícia na abertura política. Gilson é processado e vira notícia. Gilson tem que parar a pedido do próprio prefeito, o que ocasiona sua saída do Rio. Repressão promovida pela democracia. Nova fase artística.

Lado B: Continua a criação literária. Imagens urbanas: sinais de trânsito como arte.

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