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Niterói: Motim urbano e revolta popular: o quebra-quebra das barcas, 1959

Entrevistado: Marilda Faria Gonçalves
Entrevistador: Rodolfo C.G.R. de Carvalho, Marcelo Campos e Fábio F. da Cunha
Tipo: entrevista temática
Duração: 01:45:00
Local: Rua: Joaquim Távora, 163 - Icaraí - Niterói - RJ
Data: 08/07/2002
Sumário

Fita I - Lado A:
Apresentação do grupo e da depoente.
Namoro, casamento e constituição da família de Marilda e Walter.
Origens familiares de ambos.
O percurso de Walter no dia do quebra-quebra.
O discurso na Câmara, o momento da morte de Walter, os atores que dela participaram e o local da ocorrência desta.
Detalhamento do trajeto de Walter pela cidade no 22 de maio.
O dia da depoente (recebimento da notícia da morte do marido).
As repercussões psicológicas da morte de Walter em sua esposa.
Proposta de auxílio do Estado na pessoa de Roberto Silveira.
Atuações de Walter em mobilizações estudantis (assembléias, greves etc.).
A vida pública dos parentes de Walter.
A busca de notícias de Marilda no dia 22 de maio e o vislumbre do discurso do Governador em praça pública.
A negligência do governo estadual no quebra-quebra.
Estudos, emprego e ambições profissionais de Walter.
Afeições pela política e o diálogo com Jânio Quadros.
Relações familiares (custeio de estudos), círculo de amizades, namoro, casamento e condição social.

Lado B:
Perda do prestígio social de Marilda (continuação do lado A).
Uso da morte de Walter em Volta Redonda para fins políticos.

Detalhamento sobre a proposta de emprego por parte do governador Roberto Silveira, e depois por Celso Peçanha, empossado logo após a morte de Roberto Silveira.
Proteção da família de Marilda a mesma contra as incursões da imprensa e repercussão da morte nestes veículos.
A vida de Marilda pós-morte de seu marido (empregos, pensão e moradia).
Marilda à época da entrevista.

Fita II - Lado A:
Apresentação, onde morava e círculos de sociabilidade.
O serviço das barcas.
Walter e o movimento estudantil.
Os acontecimentos vistos no dia, e o governador atiçando o povo.
O processo, o julgamento, e o sargento assassino.

Lado B:

Continuação do processo e a repercussão na mídia.
Usos políticos dos parentes da morte de Walter.
A homenagem, a rua Acadêmico Walter Gonçalves.
Walter fala na Câmara, de suas idéias e perspectivas.
O recebimento da notícia da morte.
Agradecimentos finais.
A não participação de Roulien e o livro de Felisberta.

 

 

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