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Niterói: Motim urbano e revolta popular: o quebra-quebra das barcas, 1959

Entrevistado: Rita Teixeira Albertini
Entrevistador: Marcello Teixeira Albertini
Tipo: entrevista temática
Duração: 00:45:00
Local: Rua Dr. Luiz Palmier, 446 - bloco 14/404 - Niterói/RJ
Data: 08/21/2002
Sumário


Fita I - Lado A: Rita: Nome completo, local e data de nascimento, nomes dos pais. Origens dos pais, com ênfase no pai e no seu passado, como a cidade onde nasceu, Campos dos Goytacazes, a sua chegada à Niterói, seu trabalho, suas amizades no bairro do Barreto, sua profissão, sua expansividade, suas relações sociais e o seu envolvimento com figuras políticas importantes da época da Revolta das Barcas. Relato sobre greve na Prefeitura de Niterói em 1959. Admiração do pai pela figura do Governador Roberto Silveira e consternação pela sua morte. Passagem sobre o incêndio do circo em Niterói. Situação sócio - econômica atual do entrevistado, que trabalha numa escola do município de Niterói, cujo nome é uma homenagem ao Governador Roberto Silveira. Situação social do entrevistado em 1959. Impressões do entrevistado sobre o bairro do Barreto e sobre a família Carreteiro. Influência da modernidade sobre o bairro, como, por exemplo, a abertura da Avenida do Contorno. Ênfase sobre o Barreto como um bairro de vida própria, tanto economicamente como socialmente, seus carnavais e clubes. Convivência com os netos do José Carreteiro e com o seu grupo social. Impressões do entrevistado sobre a casa do José Carreteiro Filho, como a quantidade de eletrodomésticos e a presença do aparelho televisor, artigo de luxo na época. Impressões do entrevistado sobre a presença de militares no dia da Revolta e nos dias subseqüentes, bem como da situação geral. O entrevistado presenciou restos de móveis da Família Carreteiro na rua onde moravam.

Lado B: Rita: O entrevistado relata que não teve mais contato com os netos de José Carreteiro, após o episódio da Revolta. Impressões do entrevistado sobre a travessia de barcas entre o Rio de Janeiro e Niterói, os perigos e insegurança da travessia. Mesmo nos finais de semana, as barcas atravessavam lotadas. Insegurança também na travessia entre o Rio e Paquetá; greves não só dos marítimos, mas de outros profissionais de transporte. Impressões do marido, já falecido, sobre o dia da Revolta. Leituras de jornais na época. Opinião e considerações finais sobre o fato.

 

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