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Niterói: Motim urbano e revolta popular: o quebra-quebra das barcas, 1959

Entrevistado: Menandro Sandes Lima
Entrevistador: Guilherme Moerbeck e Priscila Aquino
Tipo: entrevista temática
Duração: 01:00:00
Local: Niterói - RJ
Data: 08/13/2002
Sumário

Fita I - Lado A:. Nome completo; local de nascimento; profissão dos pais; vinda para Niterói em 1954 e instalação no bairro da Ilha da Conceição. Preconceito sofrido por ser alagoano; dificuldades para arrumar o primeiro emprego; conquista de seu emprego no estaleiro na Ilha da Conceição.Seu primeiro contato com os sindicatos ligados aos operários navais.Sua primeira participação em uma reunião sindical. Suas atividades antes de trabalhar no estaleiro. Fala da grande mobilização da massa operária e do crescimento da indústria naval. Seu engajamento no partido comunista. A influência do PC em relação aos sindicatos. Fala do funcionavam e das reuniões no sindicato; algumas greves. Sobre a coalizão de vários sindicatos. CGP (Comando Geral dos Trabalhadores). Popularidade do Roberto Silveira. Os políticos mais próximos (José Maria Cavalcante, Afonso Celso e outros). Considerações sobre as influências políticas que sofreu (PC) e sobre a Ilha da Conceição.

Lado B: O entrevistado fala de sua participação no dia-dia da Ilha da Conceição: morava na Ilha e também trabalhava em um estaleiro na própria Ilha. Fala da repercussão do movimento sindical. Fala da política desenvolvimentista e dos incentivos à indústria da construção naval. Analisa o período como um contexto de crescimento do movimento sindical. Fala do crescimento do clima de descontentamento da população. Analisa o transporte das barcas como ineficiente. Fala da sua não participação na revolta; fica sabendo do acontecimento através de seus vizinhos e do rádio. Não era um usuário freqüente das barcas. A questão dos subsídios, a visão dele quanto a esse problema. O empresário como manipulador da greve no setor do transporte coletivo para alcançar seus objetivos. As discussões acerca da culpa ou não do Roberto Silveira com relação à revolta. A ação da polícia na repressão aos revoltosos. Não acredita em conspiração ou em articulação premeditada para o quebra-quebra. Faz comentários acerca do partido comunista. A questão da intervenção da polícia. Fala da omissão do governo do estado na intervenção. Fala do acidente do helicóptero com Roberto Silveira.

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