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Niterói: Motim urbano e revolta popular: o quebra-quebra das barcas, 1959

Entrevistado: Manoel Martins
Entrevistador: Guilherme Moerbeck e Priscila Aquino
Tipo: entrevista temática
Duração: 03:50:00
Local: Praia de Icaraí, 69 - apto. 202 - Niterói/RJ
Data: 09/02/2002
Sumário


Fita I - Lado A: Origem da família, pais e avós (portugueses). Vinda dos pais para o Brasil. Detalhes sobre a viagem. Trabalhos do pai após chegada ao Brasil. Inserção do pai junto ao bairro em que moravam. Engenhoca um bairro operário. Seu pai na maçonaria, obras sociais. Seu trabalho junto com o pai e sua ida aos primeiros movimentos políticos. Onde estudou, passagem por três diferentes escolas.

Lado B: Sua passagem pela faculdade de Direito, iniciação profissional em Itaboraí e logo depois junto aos sindicatos. Sua inserção junto a juventude comunista, ao movimento estudantil e ao PC. Prisão no movimento do petróleo.

Fita II - Lado A: Suas considerações sobre o Roberto Silveira e Amaral Peixoto.

Lado B: Atuação como advogado trabalhista e percepção do movimento sindical.


Fita III - Lado A: Estado do Rio de Janeiro como um território de liberdade e luta política, uma "França Livre". Repressão severa devido às lutas políticas no estado do Rio.

Comentários acerca da greve do dia 22 de maio de 1959 e do comportamento dos Carreteiros enquanto componentes da mesma. Percepção do Quebra-quebra como uma explosão popular, causada a partir de um tiro dado para cima, atingindo uma pessoa. Como era o serviço das barcas.

Lado B: Endossa a atitude de Roberto Silveira perante explosão do conflito. Reconstituição de seu dia, morava próximo aos Carreteiros; atuação jurídica, nos reflexos do quebra-quebra, junto aos sindicatos. Opinião acerca da participação da polícia e do exército no conflito. Avaliação do sindicato, em relação a greve e os conflitos. Manipulações das greves.

Fita IV- Lado A: Visão do movimento sindical sobre o Roberto Silveira. Quebra-quebra, evento ímpar na história. Sobre as relações trabalhistas. Importância da apreensão de uma análise conjuntural no âmbito da história.
Lado B: Conjuntura atual

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