Skip to content

Política no Brasil: Treinamento guerrilheiro em Cuba

Entrevistado: Mário Japa
Entrevistador: Denise Rollemberg
Tipo: entrevista temática
Duração: 02:45:00
Local: Rio de Janeiro - RJ
Data: 07/06/1999
Sumário

Fita I - Lado A:

A fita contém a trajetória de Mário Japa ao sair do Brasil, narrando como era o treinamento, a organização, se já conhecia alguém e quando a ALN começou a mandar pessoas para treinar. Além disso, narra quem nomeou os "primeiro, segundo e terceiro exército", a liberdade para sair do quartel e sobre os sobreviventes do grupo Primavera, que teve participação do Dirceu. Também fala do treinamento com os uruguaianos e se os participantes do MPR tinham mais facilidade por terem mais experiência, já que eram ex-militares.

Fita I - Lado B:

Trata da teoria do foco, se ele veio de algum movimento estudantil, de sua trajetória e de seu trabalho em uma favela, narrando se era ou não da classe Média como tantos outros guerrilheiros. Além disso, fala se os cubanos interferiam no treinamento e na escolha dos comandantes, a razão do "racha" do grupo primavera e em que época eles vieram fazer a guerrilha rural. Também conta se havia treinamento antes da morte de Che Guevara, em 1967, a ida de guerrilheiros até Cuba e a sua direção na BPL.


Fita II - Lado A:

Narra quanto tempo ficou em Cuba até o exercício final, a espera para voltar ao Brasil e se havia ou não contato com o país. Como complemento, conta sobre suas diversas viagens: sua ida para o Chile (como estava às condições de lá e a tentativa de se integrar em alguma organização), posteriormente para a embaixada do Panamá, para a Bélgica (e o grupo que se formou lá) e para Portugal.

Fita II - Lado B:

Conta como era o treinamento, se a consideravam eficaz e se ao término desse, se sentiam preparados. Além disso, narra se houve ou não atenção especial dos cubanos para com o grupo MPR e sobre Lamarck. Também conta sobre o nascimento de Mário Japa (onde nasceu, viveu e a data do nascimento) e a relação da Ditadura com a sociedade brasileira, mostrando como essa era vista pelo seu grupo no começo.

Fita III - Lado A:

Trata de sua ligação ao PTB em Portugal, da crítica ao populismo, de seu trabalho nesse país com uma organização de Jornalistas, das possibilidades de sobrevivência e das pessoas arriscarem suas vidas por causa de uma convicção que se mostravam mais fortes durante o treinamento, além da fidelidade dos militantes à revolução.

 

 

 

 

 

 

Arquivos de Áudio