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Mídias no Brasil: Fotojornalismo no Brasil

Entrevistado: Alberto Jacob
Entrevistador: Ana Maria Mauad e Silvana Louzada
Tipo: entrevista temática
Duração: 04:00:00
Local: Rio de Janeiro - RJ
Data: 06/18/2003
Sumário

Fita I - Lado A: Diferença entre repórter de texto e repórter de fotografia. Nascimento, infância, família, onde morava e estudos. Primeiro trabalho. Namoro e família. Contato com a primeira máquina fotográfica. Trabalho na firma que vendia bombas hidráulicas. Interesse por livrarias e leituras. Paixão pela fotografia. Primeira máquina que ganhou. Primeiros trabalhos como fotógrafo. Compra de outra máquina. Aprendendo sozinho a fotografar. Montagem de um laboratório em casa. Filhos. Como começou a trabalhar na Revista do Rádio. Interesse da Rádio Nacional por seu trabalho. Episódio com Dolores Duran. Trabalho na Rádio Nacional. Trabalho no jornal A Noite. Retorno para a Rádio Nacional. Convite pra trabalhar na revista O Sétimo Céu. Trabalho fazendo fotonovelas.

Lado B: Aborrecimento com Vitor Gomes. Transferência para a reportagem da Manchete. Trabalho no jornal A Noite. Trabalho na reportagem da Manchete. Estrutura da Bloch editores e rotina de trabalho. Cobertura da exposição do Lan no Mam. Sugestão de pautas. Pautas no O Globo. Texto. Cobertura da inauguração de Brasília pela Rádio Nacional. Viagens pela Manchete. Episódio com Adolfo Bloch. Diferença entre reportagem de texto e reportagem fotográfica. Equipamento e possibilidades de trabalho. Cobertura da campanha contra o jogo do bicho pelo Jornal do Brasil. Cobertura da testemunha do crime da Lu. Fotos que foram significativas em sua trajetória. Cobertura da Guerra da lagosta e da Revolta dos Marinheiros. Carlos Lacerda. Dualidade: profissional e homem. Otávio Brandão. Dinis: editor da Fatos & Fotos.

Fita II - Lado A: Saída do Dinis da Fatos & Fotos ficando no Jornal do Brasil. Recebe convite do Dinis para trabalhar no Jornal do Brasil. Free lancer no Jornal do Brasil. Matéria Reis da beleza e do futebol pra o JB. Ida pra o JB. Ditadura militar: cobertura pelo JB. Envolvimento político. Ficha
no Dops. Cobertura do projeto Rondon. Profissional de fogueira. Matéria sobre uma criança que não podia receber sangue devido a religião. Episódio com Cristina Onassis. Relação com os motoristas. Agressão sofrida com a cobertura de um enterro (Avelinos). Profissão de fotógrafo: te coloca em situações inesperadas. Necessidade de escrever. Trabalho no Jornal do Brasil. Cobertura de um mercado que caiu.

Lado B: Frustrações da profissão: profissional e ser humano. Gosto por estar na rua. Cobertura da campanha de Juscelino. Ditadura militar. Matéria sobre uma desapropriação pra construção de Furnas: decepção. Saída do JB e ida pra O Globo. Trabalho durante a ditadura. Trabalhos que incomodou a ditadura. Cobertura durante uma inspeção na Amazônia. Cobertura dos chineses presos na PE. Prisões. Missa do Edson Luiz. Passeata dos Cem Mil. Prêmio Esso: foto da freira.

Fita III - Lado A: Prêmio Esso: foto da freira. Títulos das reportagens e disputa na redação. Rotina no JB. Matéria do rapaz que roubava toca-fitas. JB: grande escola. Posição política. Sindicato. Fotojornalismo nos anos 50 e 60. Salários, categorias e cotidiano na redação. Padrão profissional e linguagem fotográfica do JB. Matéria do rapaz morto no Morro do Sossego.Importância do detalhe. Títulos das reportagens. Matéria sobre o encontyrto de3 cadáver de uma garota de programa.

Lado B: Organização para composição das reportagens e do corte e seleção das fotos. Questão do direito autoral. Relação na Manchete. Manchete: necessidade de matérias. Pautas e o pauteiro. Sua passagem pelo Jornal do Brasil. Vantagem do JB sobre os outros jornais.
Diferença entre matéria pro jornal e pra revista. Rotina das viagens e telefoto. Passeata dos Cem Mil. Agressões que sofreu na missa do Edson Luiz. Profissionais de imprensa na ditadura militar. Plantões. Fotógrafo: olho do jornal.

Fita IV - Lado A: Fotógrafo: olho do jornal. Plantões. Episódio do plantão no Palácio das Laranjeiras no governo Costa e Silva. Ditadura: período difícil, inclusive para o fotojornalismo. Censura e presença dos militares nas redações. Castigos. Episódio da foto dos militares junto ao busto de Getúlio Vargas no Palácio Capanema. Agressões e prisões. Reportagem sobre um menino de 14 anos preso na Frei Caneca. Ditadura militar. Censura e presença militar nas redações. Assaltos a banco e organização civil. Pessoa visada durante a ditadura. Episódio das fotos que passou para Leda Nagle. Processo no Dops. Prêmios que ganhou com suas fotografias. Falta de tempo para organizar seu material. Créditos das fotografias. Trabalho no O Globo. Como aconteceu sua saída do JB. Solidariedade dos companheiros do JB com sua saída. Sua relação com o departamento fotográfico. Ajuda que prestava a outros funcionários dos locais onde trabalhou.

Lado B: Continua falando sobre a trajetória profissional de Severino Silva. Recorda nomes de fotojornalistas de destaque no período em que atuou através de fotos. Comenta algumas fotografias. Ao abordar sua saída do O Globo, recupera o caso que cobriu do assassinato de uma menina no Jardim Botânico para afirma-se repórter de fogueira; critica a forma como se deu a renovação do quadro jornalístico; relembra o caso do trem de Madureira; e fala sobre sua aposentadoria. Após a saída do O Globo, passou a fazer free lancer. Trabalhou nas campanhas eleitorais de Nelson Carneiro, César Maia e Conde, as quais relembra e comenta. Fala de seu trabalho atual na prefeitura do Rio de Janeiro: equipe de trabalho e função desempenhada. Tece críticas ao jornal produzido para divulgar o trabalho desempenhado pela prefeitura. Elogia a atuação da prefeitura nas comunidades carentes no sentido de promover melhores condições de vida, encarando-a como uma reparação à forma como se deu a remoção das favelas no período da ditadura. Julga esta responsável pela violência atual por não ter sido conjugada à uma infra-estrutura que assegurasse condições dignas de vida, desprezando o potencial de crianças residentes nos conjuntos habitacionais. Lamenta profundamente a desvalorização dos profissionais nacionais, que não têm o seu trabalho reconhecido pelas empresas para as quais trabalharam, e deseja que a pesquisa levada a cabo pelas entrevistadoras supra essa lacuna.

 

 

 

 

 

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