Fita I - Lado A: Define três fases da imprensa, a relação do jornal Correio da Manhã com a ditadura, o marketing dificultando o trabalho do fotógrafo, quando nasceu, jornais e revistas onde o pai trabalhou, com quantos anos começou a trabalhar em jornal, idade que começou a fotografar, onde morava na infância, o primeiro emprego em jornal, porque o pai não queria que fosse fotógrafo, seus boicotes; como foi a primeira experiência em jornal, como conseguia as melhores fotos pelo fato do pai ser do meio; a ida para o Correio da Manhã e a entrada na equipe do Erno Scheneider, sua trajetória: entrou no Correio da Manhã em 69, ficou oito anos no Última Hora, trabalhou por conta própria, depois Jornal do Brasil e a equipe do Erno; o salário no Jornal do Brasil; a equipe do Última Hora, como era o departamento, a relação do jornalista com o fotógrafo no jornal, a experiência de ser subchefe no jornal O Globo; começa a trabalhar na revista Placar, como o fotógrafo fazia de tudo um pouco nos jornais, a especialização dos fotógrafos por assunto e a facilidade de trabalhar, a falta de preparo e escolaridade que havia entre os fotógrafos, como se dava o registro de fotógrafo, a relação do fotógrafo e do jornalista no Correio da Manhã e a mudança dessa relação com a informática e a especialização do fotógrafo, a não valorização da foto no Última Hora e a conquista da Associação dos Fotógrafos pelo crédito nas fotos, inclusive de jornal, a valorização da foto no jornal Correio da Manhã, principalmente com a entrada do Erno na equipe de redação, suas alegrias e decepções depois do filme revelado, fotógrafo profissional não trabalha como amador, nem em casa, a sua dedicação a cartões-postais do Rio de Janeiro e a dificuldade por conta da violência urbana, a proibição do pai de fotografar, a primeira máquina que usou, o flash, a mudança de máquina quando entrou no jornal, o desperdício de filme em jornais e o uso da câmera digital, a questão do acervo das fotos de câmera digital, a foto do Pelé na Copa de 70, quanto tempo ficou no Correio da Manhã e o material feito sobre as manifestações, as informações que conseguia com os estudantes e a perseguição da polícia, o acidente com o avião do presidente no Santos Dumont.

Fita I - Lado B: A sua trajetória no Correio da Manhã, fotografias de lugares onde a violência imperava; seus colegas de trabalho; casos de sua carreira fotográfica diante do regime militar, o interrogatório diante dos militares, inicio do trabalho no jornal Última Hora, depois vai para o correio da Manhã , depois para o Globo, no Globo conta sobre sua viagem à Bolívia e para a Copa do Mundo de 1970; Última Hora e a cobertura da inauguração de Brasília; Juscelino e a sua boa relação com a imprensa; governo Médice e sua relação com a Imprensa. Fez uma cobertura da solenidade de inauguração de Brasília, tinha um disco autografado por Juscelino, fez fotos do Presidente Juscelino na Academia de Letras. Conta que o presidente Juscelino e João Goulart era muito popular e gostavam de ser fotografados. Marcha da Família com Deus. Sua trajetória no Placar e sua mudança para o Globo. Trabalho no Última Hora e defeitos dos chefes "comunistas". Trabalhou na subchefia de fotografia do Globo. Fala da mudança na fotografia, uso de câmeras antigas e angulares, novo estilo de fotografar. Atuação no Maracanã, cobertura dos jogos de futebol, relação com o chefe Erno, telefoto do Globo, inovação tecnológica do período, problemas com o equipamento fotográfico da época, dificuldades para revelar e enviar as fotos para a redação, horário de trabalho. Sua chefia sobre a turma do jornal de bairro, dizia aos mesmos que o fotógrafo não tem horário; episódio do golpe militar, governo Lacerda e sua relação com o jornal, encerra comentando sobre a comissão de Lacerda, fotografando a sua comitiva em primeiro plano.

Fita II - Lado A: A Tribuna da Imprensa, a admiração por Carlos Lacerda, os pedidos de demissão e porque as pedia, o pagamento do direito autoral pelas fotos e a dificuldade de processar um jornal pelo não pagamento: caso do Jornal do Brasil, o sindicato, o pagamento dos créditos, o pagamento do uso de imagem, o trabalho como free- lancer e a dedicação ao cartão- postal: como surgiu a idéia, a distribuição, quando começou, o material usado, o custo, lucro, a distribuição por conta própria, a infra-estrutura, as regiões em que distribui, o projeto de fotografar Visconde de Mauá, a dificuldade de venda por causa da violência, exemplos de fotos que vendem muito e as que vendem pouco e como algumas foram tiradas: Cristo Redentor e Arcos da Lapa, a dificuldade de venda, fotos no zôo de Brasília, a preferência de câmera e do uso de cor, fotos de favela, exemplos de fotos, a preferência por cartão-postal, como surgiu a idéia, o uso do fotoshop e o uso da informática, a produção de cartões personalizados, fotos aéreas, o gosto pelo cartão-postal, o exemplo de algumas fotos, seu grau de escolaridade, a relação dos fotógrafos com a publicidade, o não uso da câmera digital e o alto custo dessas câmeras, o uso de alguns tipos de filmes, a sua relação com a técnica de fotografia, o trabalho do pai e sua relação
com ele, a questão da aposentadoria para o fotógrafo, sua relação com a velhice e planos de fotografar outros lugares.

Fita II - Lado B: Fotografar a região dos Lagos, orçamento, lucro e o convite para fazer os postais, trabalhos de free - lancer: Fórmula 1 e Mundial de Moto Velocidade, quando começou a trabalhar como free - lancer, a dificuldade de manter a gráfica, a queda nas vendas de cartão-postal, as melhores épocas de venda dos cartões,digitalização das imagens, coleção de câmeras, o não uso da Leica, uso da câmera digital e seu acervo e o desuso da película, explicação sobre algumas câmeras, o uso do helicóptero para as fotografias aéreas: caso das fotos de Angra dos Reis e da plataforma da Petrobrás, sua trajetória nas revistas Isto é, Placar e Veja.