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Independência de Angola

Entrevistado: Carlos Pacheco
Entrevistador: Marcelo Bittencourt
Tipo: entrevista temática
Duração: 02:55:00
Local: Lisboa - Portugal
Data: 03/11/1995
Sumário

FITA I - LADO A:

Criação do MPLA enquanto legenda: questão da data de fundação. Questão da existência de duas UPA's. Papel dos missionários protestantes e Holden Roberto. Divergência entre Agostinho Neto e Viriato da Cruz. Revolta Ativa. Relação entre os que fizeram à luta clandestina em Luanda e os que vieram dos maquis, das frentes de luta. MPLA e o apoio de vários grupos: CAC's, Comitê Henda, etc.

FITA I - LADO B:

Nito Alves e o conflito com os CAC's. Tendência de Lúcio Lara. Relação de Nito Alves com a Organização Comunista de Angola (OCA) e com o Henda, apoios de Nito Alves (José Van Dúnem, Sita Vales, Monstro Imortal).

FITA II - LADO A:

Contexto do 27 de Maio de 1977, repressão, participação dos cubanos. Questão do assassinato do grupo de militares do MPLA pelo nitistas. Impacto para a UNITA.

FITA II - LADO B:

Base de apoio de Nito Alves: operários e estudantes, integrantes da luta clandestina em Luanda e integrantes da 1ª Região. MPLA e a URSS: aproximação com o ocidente. Questão da existência (ou não) de conteúdo racista no discurso nitista. Versão do
MPLA sobre o 27 de Maio de 1977: destaque a questão ideológica e a negação de questões raciais, étnicas e de ordem econômica.

FITA III - LADO A:

Falta de espaço no MPLA para a discussão de questões étnicas, racial, econômica. Processo de esvaziamento do MPLA. Discussão da análise feita através do alinhamento dos movimentos de libertação com bases étnicas: o caso do MPLA e a proeminência de algumas famílias kimbundo na cena política angolana até hoje e a aliança com famílias ovimbundo e bakongo. Definição de crioulidade: sociedade hibrida.

FITA III - LADO B:

Angola colonial: tradição da administração de famílias crioulas (herdeiras do conhecimento sobre a gestão do Estado).

 

 

 

 

 

 

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