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Independência de Angola

Entrevistado: Maria da Conceição Neto
Entrevistador: Marcelo Bittencourt
Tipo: entrevista temática
Duração: 02:55:00
Local: Luanda - Angola
Data: 02/22/1995
Sumário

FITA I - LADO A:

Comentários sobre a Frente Leste e sobre a fase que antecedeu a independência (rápida ascensão da juventude nas esferas do movimento (MPLA), domínio militar das diversas províncias). Rápida ascensão de Nito Alves (paralelismos de direção, formação de redes). Montagem dos grupos clandestinos em Luanda (pós 25 de abril de 1974). Comitês CAC´s, Henda e Organização Comunista de Angola (OCA). Atuação na Província do Huambo fazendo a mobilização da população (onde o MPLA tinha perdido sua hegemonia). Dificuldades com a UNITA. Saída do Huambo em agosto de 1975, devido ao controle da UNITA (fuga, mortes). Volta ao Huambo em 1976. Apoio soviético ao nitismo.

FITA I - LADO B:

Antagonismo e violência na relação entre nitistas e "netistas". Relação do MPLA com as criticas. Rivalidade entre nitistas e os CAC´s, Henda, etc. Questão da relação entre os quadros que fizeram a luta clandestina em Luanda e os que fizeram a guerrilha. Papel de Agostinho Neto em equilibrar os diferentes quadros do MPLA. Conjugação de divergências ideológicas e sociológicas (dentro mesmo da guerrilha, entre as diferentes regiões). Nito Alves e a formação dos quadros nitistas.


FITA II - LADO A :

Capital da guerrilha ("competência militante") x competência técnica (formação acadêmica) na gestão e composição do Estado angolano ós-independente. Radicalização do MPLA agravado pelo 27 de Maio de 1977. Congresso de Lusaka e Nito Alves, rápida ascensão, papel do secretariado do MPLA, capacidade e foco do discurso mobilizador.

FITA II - LADO B:

Rede nitista, postos estratégicos. Discussão a respeito de por que motivo MPLA-Neto demora tanto a responder a montagem do aparelho nitista: hipótese de que Neto subestimou Nito Aves. Dimensão da repressão e o impacto negativo para o futuro do MPLA. Nito Alves: luta pela hegemonia de quem representava outra posição ideológica.

FITA III - LADO A:

Repressão e ajustes de contas, tentativa de eliminar politicamente - e fisicamente - pessoas: instalação do medo. Uso político do "fraccionismo" pelo MPLA. O peso da eliminação de possíveis lideranças futuras. Comentários sobre a UNITA e FNLA.

FITA III - LADO B:

FNLA. Construção da angolanidade. Possíveis influencias do 27 de Maio de 1977 - e da repressão - na transição do MPLA de Movimento para Partido Político. MPLA e o tratamento de questões étnicas e raciais.

 

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