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Fotografia Pública de Imprensa e Documentação Social

 

No segundo circuito identificado como Fotografia pública - fotografia de imprensa e prática fotográfica documentária - inscrevem-se a identificação, tratamento e estudo das coleções de fotógrafos e fotógrafas, agências fotográficas independentes, coletivos fotográficos que atuaram  no registro de acontecimentos, movimentos sociais, grupos sociais, apoiados na prática documental ou  no fotojornalismo, associados aos grandes veículos de imprensa ou de forma autônoma. Associa-se a esse circuito entrevistas com fotógrafos e fotógrafas detentores da memória sobre a experiência fotográfica e outros agentes comprometidos com as práticas associadas à produção da imagem pública, tomados na sua condição de mediadores/as culturais, noção possibilita reconhecer nos marcadores de gênero, raça, classe e geração as  tensões e disputas dos processos sociais de produção de sentido.

No segundo circuito destacam-se os investimento na pesquisa em acervos da fotógrafa – Thereza Eugênia, responsável por registrar a cena artística no Rio de Janeiro nos anos 1970 e 1980; o fotógrafo Luiz Alfredo Ferreira, que atuou como parte da equipe da fotógrafos da prestigiosa revista O Cruzeiro” e na guarda do acervo fotográfico Adé Dudu, referente ao movimento social de homossexuais baianos dos anos 1980, que contou com a participação do historiador Marcus Vinicius de Oliveira, pesquisador associado do LABHOI;  a complementação da coleção de fotografias Mariana Jabour Mauad que, compõe um conjunto de imagens com diferentes tipos de técnicas, para figurar a trajetória de um família de imigrantes libaneses de 1900 a 2000; o Acervo Arara composto pelo material das pesquisas de campo do projeto Os primeiros 30 anos de contato dos Arara de Cachoeira Seca por eles mesmos”, associado à um projeto mais amplo de cooperação técnica internacional para a salvaguarda do patrimônio linguístico e cultural de povos fronteiriços e de recente contato na região amazônica, apoiado pela UNESCO em conjunto com o Museu dos Povos Indígenas (Projeto 914BRZ4019, Edital Nº 007/2019); e o Acervo Agudá reúne documentos visuais, textuais e sonoros sobre os Agudás ou Brasileiros” das atuais Repúblicas do Benim e do Togo, produzidos ou coletados pelo antropólogo e fotógrafo Milton Guran a partir de 1994. Desde 2006, quando o autor se tornou pesquisador do Laboratório de História Oral e Imagem, esse material vem sendo trabalhado e enriquecido pelos pesquisadores do LABHOI, tendo contado com o apoio da Faperj – Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro e do CNPq -Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, através dos projetos de pesquisa vinculados ao LABHOI. No âmbito do projeto temático FAPERJ o Acervo Agudá, tratado com recursos do Edital Rumos Itaú Cultural  (2016), foi atualizado e disponibilizado em ambiente digital para consulta pública  

Acesso para cada um dos resultados:

 

Acervo Arara

Acervo Agudás

Coleção Mariana Jabour Mauad

Fotojornalismo